quinta-feira, 18 de outubro de 2012

Hoje está fazendo a lua que mais gosto: aquele fiapinho iluminado e a sombra do resto de lua só insinuado no céu. Bateu uma nostalgia, uma saudade do meu programa predileto de infância, ler poesias pra lua na companhia do meu avô. E me veio a imagem, eu com 7, 8 anos, sentada na varanda com vô, olhando a lua e dizendo poemas. Ele gostava de Gonçalves Dias e sua Canção do Exílio.Minha preferida era de castro Alves, uma que falava da moça bonita do laço de fita.
Ele dizia que eu cuidava dele como sua "mamãezinha". As pessoas falavam: vê se pode, essa criança já nasceu velha.
É mesmo, nasci velha. Talvez por isso eu hoje só tenha 18 anos...